Um campo para as
cabeças preparadas

Depois que a sofisticação dos equipamentos agrícolas passou a exigir cabeças treinadas, mais do que braços musculosos, abriram-se vagas para profissionais qualificados, e havia mulheres preparadas para o desafio. Tradicionalmente um mundo masculino, o agronegócio começou então a se abrir para a mão de obra feminina.

É verdade que, na base da pirâmide, elas ainda são um pequeno contingente. O agro chega à terceira década do século 21 como um dos setores com menos representatividade feminina, junto com a construção civil e as atividades extrativas. Mas há razões para acreditar que não será assim por muito tempo. E uma delas é a transformação já em curso no escalão mais alto: há cada vez mais mulheres no comando do agronegócio.

A maioria delas nasceu em famílias de fazendeiros — quase 60%, segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Mas, ao contrário do que acontecia no passado, quando elas permaneciam em posições secundárias, agora cada vez mais tomam a frente dos negócios. 34% dos cargos de liderança nas fazendas são exercidos por mulheres, como apontou pesquisa Deloitte divulgada no 7º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio, em 2022.

Talvez por serem permanentemente desafiadas a provar sua competência, mulheres são mais estudiosas e preparam-se com afinco. Além de interessadas em aprender, são mais favoráveis aos avanços tecnológicos no campo e a novas condutas — sejam de gestão, técnicas, éticas ou ambientais.

Estão atentas não apenas às ferramentas específicas da agricultura e da pecuária, mas também aos recursos de gestão — softwares e planilhas para acompanhamento detalhado de produtividade, controle de estoques e rendimento da safra. Seu investimento em aprendizado e inovação contribui para a produtividade da cadeia do agronegócio. 

Um campo para as
cabeças preparadas

Depois que a sofisticação dos equipamentos agrícolas passou a exigir cabeças treinadas, mais do que braços musculosos, abriram-se vagas para profissionais qualificados, e havia mulheres preparadas para o desafio. Tradicionalmente um mundo masculino, o agronegócio começou então a se abrir para a mão de obra feminina.

É verdade que, na base da pirâmide, elas ainda são um pequeno contingente. O agro chega à terceira década do século 21 como um dos setores com menos representatividade feminina, junto com a construção civil e as atividades extrativas. Mas há razões para acreditar que não será assim por muito tempo. E uma delas é a transformação já em curso no escalão mais alto: há cada vez mais mulheres no comando do agronegócio.

A maioria delas nasceu em famílias de fazendeiros — quase 60%, segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Mas, ao contrário do que acontecia no passado, quando elas permaneciam em posições secundárias, agora cada vez mais tomam a frente dos negócios. 34% dos cargos de liderança nas fazendas são exercidos por mulheres, como apontou pesquisa Deloitte divulgada no 7º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio, em 2022.

Talvez por serem permanentemente desafiadas a provar sua competência, mulheres são mais estudiosas e preparam-se com afinco. Além de interessadas em aprender, são mais favoráveis aos avanços tecnológicos no campo e a novas condutas — sejam de gestão, técnicas, éticas ou ambientais.

Estão atentas não apenas às ferramentas específicas da agricultura e da pecuária, mas também aos recursos de gestão — softwares e planilhas para acompanhamento detalhado de produtividade, controle de estoques e rendimento da safra. Seu investimento em aprendizado e inovação contribui para a produtividade da cadeia do agronegócio. 

De mãe para filha

Janeiro de 2022 foi um mês emblemático na vida de Maristela Noronha, uma das lideranças do Grupo Terra Savana Agro, empresa fruto da recente divisão do Grupo Valim. Depois de trabalhar por quase três décadas ao lado do pai, do tio, do marido e do irmão, uma mulher entre homens na condução de um dos grupos pioneiros na exploração da fronteira agrícola do Centro-Oeste a partir dos anos 1970, a agrônoma de formação está dando continuidade à oportunidade de colocar os sólidos valores familiares no contexto atual do agronegócio.

“Faz trinta anos que estou formada e desde sempre estive atuante no financeiro da empresa, enquanto meu pai e meu irmão, também agrônomos, atuavam na parte técnica”, diz ela que, atualmente, com seu marido, Guilherme, traz um novo estilo de gestão, com foco em sustentabilidade, uso de tecnologias e desenvolvimento das pessoas.

Assista ao vídeo para conhecer mais desta história.
De mãe para filha

Janeiro de 2022 foi um mês emblemático na vida de Maristela Noronha, uma das lideranças do Grupo Terra Savana Agro, empresa fruto da recente divisão do Grupo Valim. Depois de trabalhar por quase três décadas ao lado do pai, do tio, do marido e do irmão, uma mulher entre homens na condução de um dos grupos pioneiros na exploração da fronteira agrícola do Centro-Oeste a partir dos anos 1970, a agrônoma de formação está dando continuidade à oportunidade de colocar os sólidos valores familiares no contexto atual do agronegócio.

“Faz trinta anos que estou formada e desde sempre estive atuante no financeiro da empresa, enquanto meu pai e meu irmão, também agrônomos, atuavam na parte técnica”, diz ela que, atualmente, com seu marido, Guilherme, traz um novo estilo de gestão, com foco em sustentabilidade, uso de tecnologias e desenvolvimento das pessoas.

De mãe para filha

Janeiro de 2022 foi um mês emblemático na vida de Maristela Noronha, uma das lideranças do Grupo Terra Savana Agro, empresa fruto da recente divisão do Grupo Valim. Depois de trabalhar por quase três décadas ao lado do pai, do tio, do marido e do irmão, uma mulher entre homens na condução de um dos grupos pioneiros na exploração da fronteira agrícola do Centro-Oeste a partir dos anos 1970, a agrônoma de formação está dando continuidade à oportunidade de colocar os sólidos valores familiares no contexto atual do agronegócio.

“Faz trinta anos que estou formada e desde sempre estive atuante no financeiro da empresa, enquanto meu pai e meu irmão, também agrônomos, atuavam na parte técnica”, diz ela que, atualmente, com seu marido, Guilherme, traz um novo estilo de gestão, com foco em sustentabilidade, uso de tecnologias e desenvolvimento das pessoas.

De grão em grão

Wanda Inês Riedi tinha apenas treze anos quando aprendeu a pilotar um trator. Aboletada sobre a primeira máquina que o pai financiara no Banco do Brasil, dedicava-se a arar a terra — “naquele tempo em que se arava no grado”, lembra ela da técnica que se tornou obsoleta. Filha de um agricultor e de uma professora, nasceu na comunidade Bem-te-vi, em Aratiba, no Rio Grande do Sul. Desde muito pequena, entre cabeças de gado e barrigas de porco, a soja, o trigo e o milho, era muito mais afeita à atividade do pai do que à licenciatura da mãe. Quando a participação da mulher no agronegócio ainda era mato, fincou raízes na produção cerealista. Aos 67 anos, a ex-pilota dirige hoje uma das maiores produtoras de grãos e cereais do Brasil.

A guinada em sua vida de menina se deu aos dezessete anos, quando teve a oportunidade de se mudar do Rio Grande do Sul para o Paraná, onde se dedicou ao trabalho em uma cooperativa e se casou, alguns anos depois, com Ivo Ilário Riedi. Com a união, entrou em contato com empresa da família fundada em Palotina, em 1955, pelo sogro Ludovico e os irmãos dele. Em 2008, Wanda acabaria por assumir o controle do grupo. Sob sua batuta, o conglomerado tem hoje quase 3 mil funcionários diretos e 19 mil clientes.

Assista ao vídeo para conhecer mais desta história.
De grão em grãos

Wanda Inês Riedi tinha apenas treze anos quando aprendeu a pilotar um trator. Aboletada sobre a primeira máquina que o pai financiara no Banco do Brasil, dedicava-se a arar a terra — “naquele tempo em que se arava no grado”, lembra ela da técnica que se tornou obsoleta. Filha de um agricultor e de uma professora, nasceu na comunidade Bem-te-vi, em Aratiba, no Rio Grande do Sul. Desde muito pequena, entre cabeças de gado e barrigas de porco, a soja, o trigo e o milho, era muito mais afeita à atividade do pai do que à licenciatura da mãe. Quando a participação da mulher no agronegócio ainda era mato, fincou raízes na produção cerealista. Aos 67 anos, a ex-pilota dirige hoje uma das maiores produtoras de grãos e cereais do Brasil.

A guinada em sua vida de menina se deu aos dezessete anos, quando teve a oportunidade de se mudar do Rio Grande do Sul para o Paraná, onde se dedicou ao trabalho em uma cooperativa e se casou, alguns anos depois, com Ivo Ilário Riedi. Com a união, entrou em contato com empresa da família fundada em Palotina, em 1955, pelo sogro Ludovico e os irmãos dele. Em 2008, Wanda acabaria por assumir o controle do grupo. Sob sua batuta, o conglomerado tem hoje quase 3 mil funcionários diretos e 19 mil clientes.

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De grão em grão

Wanda Inês Riedi tinha apenas treze anos quando aprendeu a pilotar um trator. Aboletada sobre a primeira máquina que o pai financiara no Banco do Brasil, dedicava-se a arar a terra — “naquele tempo em que se arava no grado”, lembra ela da técnica que se tornou obsoleta. Filha de um agricultor e de uma professora, nasceu na comunidade Bem-te-vi, em Aratiba, no Rio Grande do Sul. Desde muito pequena, entre cabeças de gado e barrigas de porco, a soja, o trigo e o milho, era muito mais afeita à atividade do pai do que à licenciatura da mãe. Quando a participação da mulher no agronegócio ainda era mato, fincou raízes na produção cerealista. Aos 67 anos, a ex-pilota dirige hoje uma das maiores produtoras de grãos e cereais do Brasil.

A guinada em sua vida de menina se deu aos dezessete anos, quando teve a oportunidade de se mudar do Rio Grande do Sul para o Paraná, onde se dedicou ao trabalho em uma cooperativa e se casou, alguns anos depois, com Ivo Ilário Riedi. Com a união, entrou em contato com empresa da família fundada em Palotina, em 1955, pelo sogro Ludovico e os irmãos dele. Em 2008, Wanda acabaria por assumir o controle do grupo. Sob sua batuta, o conglomerado tem hoje quase 3 mil funcionários diretos e 19 mil clientes.

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Com açucar, com afeto

A Petribu é a mais antiga usina de açúcar do mundo em funcionamento, e sua diretora presidente, Daniela Petribú Ribeiro Oria, 53 anos, orgulha-se disso. Mas tradição não é o único valor cultivado pela família. Inspirada pelo avô e pelo tio, que a antecederam no comando, ela prefere investir também no DNA moderno da empresa. Isso, porque Daniela não foi a primeira Petribú a trabalhar na empresa. A bisavó fundou, em 1909, a escola para os filhos de funcionários que existe até hoje e é uma referência de qualidade. A avó tinha como projeto ajudar as mulheres a não depender dos maridos.

Desdobramento de um engenho pernambucano que funciona desde 1729, a Petribu produz hoje, em seus diferentes braços, cana-de-açúcar, açúcar, saneantes, etanol, gases e eucalipto. Emprega 5.500 funcionários, inova no uso de tecnologia, em cuidados ambientais e em iniciativas sociais. É uma das cinquenta maiores empresas de Pernambuco.

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Com açucar, com afeto

A Petribu é a mais antiga usina de açúcar do mundo em funcionamento, e sua diretora presidente, Daniela Petribú Ribeiro Oria, 53 anos, orgulha-se disso. Mas tradição não é o único valor cultivado pela família. Inspirada pelo avô e pelo tio, que a antecederam no comando, ela prefere investir também no DNA moderno da empresa. Isso, porque Daniela não foi a primeira Petribú a trabalhar na empresa. A bisavó fundou, em 1909, a escola para os filhos de funcionários que existe até hoje e é uma referência de qualidade. A avó tinha como projeto ajudar as mulheres a não depender dos maridos.

Desdobramento de um engenho pernambucano que funciona desde 1729, a Petribu produz hoje, em seus diferentes braços, cana-de-açúcar, açúcar, saneantes, etanol, gases e eucalipto. Emprega 5.500 funcionários, inova no uso de tecnologia, em cuidados ambientais e em iniciativas sociais. É uma das cinquenta maiores empresas de Pernambuco.

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Com açucar, com afeto

A Petribu é a mais antiga usina de açúcar do mundo em funcionamento, e sua diretora presidente, Daniela Petribú Ribeiro Oria, 53 anos, orgulha-se disso. Mas tradição não é o único valor cultivado pela família. Inspirada pelo avô e pelo tio, que a antecederam no comando, ela prefere investir também no DNA moderno da empresa. Isso, porque Daniela não foi a primeira Petribú a trabalhar na empresa. A bisavó fundou, em 1909, a escola para os filhos de funcionários que existe até hoje e é uma referência de qualidade. A avó tinha como projeto ajudar as mulheres a não depender dos maridos.

Desdobramento de um engenho pernambucano que funciona desde 1729, a Petribu produz hoje, em seus diferentes braços, cana-de-açúcar, açúcar, saneantes, etanol, gases e eucalipto. Emprega 5.500 funcionários, inova no uso de tecnologia, em cuidados ambientais e em iniciativas sociais. É uma das cinquenta maiores empresas de Pernambuco.

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